segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

RESÍDUOS SÓLIDOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE: uma questão de meio ambiente.




DIRETO DA REDAÇÃO
Devido a falta de uma política que possa efetivamente disciplinar a questão dos resíduos sólidos no Brasil, alguns órgãos tais como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e o Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, vêm assumindo a responsabilidade de orientar, estabelecer regras de conduta de agentes produtores de resíduos de serviço de saúde no país.

Com base nesta prerrogativa duas resoluções foram editadas  por estes órgãos a RDC nº 306,  de 7 de dezembro de 2004 (ANVISA) e a Resolução nº 358, de 29 de abril de 2005 (CONAMA), estabelecendo assim o grau de responsabilidade dos geradores de resíduo de serviço de saúde, desde a origem até a disposição final. Por outro lado as normas regulamentadoras exigem a segregação na fonte, tratamento para a fração que represente risco, disposição diferenciada para o recolhimento, desde que efetivamente aprovada por órgão legitimado.

É notório que em face da falta de política de fiscalização uma boa parte dos estabelecimentos de saúde (público ou privado), tem dificuldade de implantar ou ainda não implantaram o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS. Gerando assim um problema grave para a saúde do trabalhador, a coletividade e o meio ambiente.

As alterações da relação capital-trabalho hodiernamente têm forçado estas mudanças sociais e econômicas, situação esta que tende a modernizar nossas relações e abandonarmos o modelo confuso e anacrônico que se reveste a nossa sociedade nas questões do meio ambiente. 

É cediço que no Brasil existe mais 30 mil unidades de saúde, e que estas unidades produzem sistematicamente resíduos infectantes, contudo a questão final desse resíduo ainda não esta resolvida no meio urbano, predominando vazadouros a céu aberto.

Neste sentido é fundamental uma política nacional que venha disciplinar uma gestão integrada, contribuindo assim para mudanças nos padrões de produção e consumo no país, melhoria da qualidade ambiental, das condições de vida da população e da preservação da qualidade da saúde. Priorizando a minimização da geração, e o reaproveitamente de determinados resíduos, a fim de se evitar os efeitos negativos.

Leonardo de Souza Dutra


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