Na
conferência do clima da ONU, realizada na África do Sul (08/12), a Ministra do
Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que o Brasil está disposto a negociar
acordo global para redução das emissões de gases do efeito estufa após 2020.
O evento
reuniu mais de 190 países na cidade sul-africana de Durban cujo o enfoque foi o
discutir os caminhos a serem seguidos quando o expirar a primeira etapa do
Protocolo de Kyoto em 2012, que é o atual tratado climático global climático.
"O
Brasil trabalha com afinco para a adoção de um segundo período de compromisso
para o Protocolo de Kyoto e o fortalecimento da implementação da convenção climática da ONU no curto, médio e longo prazo", afirmou a ministra em
Durban, diz o texto de seu discurso divulgado pelo ministério.
Nesse
contexto a UE (União Europeia) apresentou proposta de um novo acordo global
visando a redução das emissões de gases que viesse a ser selado até 2015, entrando
em vigor a partir de 2020, contudo a
proposta estabelece condições para a adesão dos três grandes poluidores da
atualidade China, Índia e Estados Unidos, que rejeitaram um novo acordo
vinculante.
Por
outro lado o Protocolo de Kyoto prevê obrigações apenas para países
industrializados, levando os EUA a se retirarem do tratado. Já os países
emergentes, como China e Índia, ficam dispensados de qualquer redução
obrigatória.
"Se
todos, repito, todos trabalharmos juntos, poderemos negociar o mais cedo
possível um novo instrumento legalmente vinculante sobre a convenção, baseado
nas recomendações da ciência que inclua todos os países para o período
imediatamente pós 2020", afirmou.
No
entendimento da ministra o Brasil vem assumindo uma posição de vanguarda na
promoção da redução das emissões de gases de efeito estufa e ao mesmo tempo busca
desenvolver-se com sustentabilidade.
O
desmatamento que representa a maior fonte de emissões do Brasil vem sendo
combatido, cujo objetivo é a sua redução em 80% desse desmatamento até 2020, em
relação à média de desmatamento entre 1996 a 2005, afirmou a ministra. E que em 2011,
o país atingiu uma redução de 66%, o menor índice de desmatamento desde que o
sistema de monitoramento foi criado, em 1988.
Leonardo de Souza Dutra
Leonardo,
ResponderExcluirTenho acompanhado este debate nos jornais e creio que nossos representantes na teoria vem dando algum sinais de entendimento,porem, não verificamos na prática este compromisso.
O grande investimento é a EDUCAÇÃO.
Um forte abraço,
Adonai Dutra