Servidores da União em dúvida se vão aderir aos planos da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp) têm ferramenta atualizada para simular os ganhos. Além de poder escolher diferentes taxas de rentabilidade, a simulação permite alterar a idade para recebimento do benefício.
O novo simulador de adesão aos planos de previdência do Executivo
(ExecPrev) e do Legislativo (LegisPrev) foi divulgado na sexta-feira.
Para verificar a renda bruta projetada, é possível escolher entre
percentuais mais conservadores, de 3% a 5%, ou arrojados, de 6% e 7% ao
ano. Os cálculos são feitos a partir de parâmetros como tempo de
contribuição, idade de ingresso e da percepção da aposentadoria, além de
vínculo funcional.
Como fazer
Intressados na simulação devem acessar o site da fundação, em www.funpresp.com.br.
Para ver o resultado do valor projetado do benefício, basta digitar o
CPF, sexo, data de nascimento e remuneração. Em seguida, o servidor deve
escolher a rentabilidade e a idade diferenciada de aposentadoria, se
for o caso.
Após a simulação, o interessado pode acessar o formulário de
requerimento e aderir aos planos. Basta preencher o documento, imprimir
três vias e entregar na área de Recursos Humanos do órgão público em que
trabalha.
Os planos administrados pela Funpresp garantem renda adicional na
aposentadoria e proteção para casos de invalidez ou falecimento. Além
disso, são feitas deduções mensais no Imposto de Renda Pessoa Física
(até 12% dos rendimentos tributáveis) e o ganho duplicado desde a
adesão, com a contribuição do patrocinador, no caso do participante
ativo normal.
Ministra defende cotas raciais em concursos públicos
Apenas 30% dos servidores federais do Poder Executivo são negros. Isso é
o que mostra levantamento feito pela Secretaria de Políticas de
Promoção da Igualdade Racial (Seppir) com base em dados disponibilizados
pelo Ministério do Planejamento, após 519.369 servidores declararem sua
cor de pele no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos
(Siape).
A parcela de negros na população brasileira é de 50,7%, de acordo com o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na avaliação da
ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, esse cenário justifica o
projeto de lei apresentado pela presidenta Dilma Rousseff no último dia 5
de novembro, que reserva 20% das vagas em concursos públicos de órgãos
do governo federal para negros.
Mesmo com escolaridade equivalente à de não negros, a população negra e
parda tem rendimentos médios menores, demonstra pesquisa divulgada pelo
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese) no dia 19 de novembro.
Segundo a ministra, o número de negros no serviço público federal tem
crescido: variou de 22,3%, em 2004, para 29,9% em 2013. Mas não é
suficiente para uma redução significativa das diferenças raciais. “A
cota busca acelerar o ingresso de negros, de modo a assegurar a
diversidade do quadro de servidores”, justifica.
Fonte: O DIA
Nenhum comentário:
Postar um comentário