O presidente da Câmara, Marco Maia,
disse nesta quinta-feira (9) que não houve crise com o governo por causa
do adiamento da votação do projeto que cria o fundo de previdência
complementar do servidor público (Funpresp – PL 1992/07). A discussão da
proposta em Plenário estava prevista para ontem, mas a sessão foi
encerrada sem que o tema entrasse em pauta.
Maia
afirmou que o motivo do adiamento foi a falta de acordo para votação.
Segundo ele, não houve consenso nem mesmo entre os partidos da base
aliada ao governo.
"Não há nenhuma crise,
nenhum problema com o governo ou com quem quer que seja. O tema do
Funpresp é polêmico? É polêmico, não é um tema simples, todos sabem que o
servidor público exerce uma pressão razoável sobre o
Parlamento, mas acho que é uma matéria importante para o País, precisa
ser votada", disse.
Marco Maia também negou
informações divulgadas pela imprensa de que tivesse adiado a votação por
interesse em indicar o nome de um dirigente para o Banco do Brasil.
Maia disse que não faz indicações ao governo. “A tarefa de fazer
indicações no Executivo é da presidenta Dilma Rousseff. O PT é que tem a
responsabilidade de, legitimamente, discutir e debater a composição do
governo com a presidenta."
O líder do governo,
deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), havia anunciado ontem acordo com os
líderes da base aliada para incluir o Funpresp na pauta do Plenário
mesmo com a disposição da oposição em obstruir. Vaccarezza disse que o
adiamento de ontem pode
impedir que projeto seja votado antes do Carnaval, como previa o
governo.
O PSDB propôs que o fundo de
previdência seja votado somente depois do feriado, mas a votação será
retomada na próxima terça-feira (14), pela manhã.
Íntegra da proposta: PL-1992/2007
Fonte: Agência Câmara
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sábado, 11 de fevereiro de 2012
Adiamento de votação da previdência de servidores não gerou crise, diz Maia
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